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Foto do escritorTroque o Disco

Na Natureza Selvagem


Todo mundo tem um filme para chamar de seu. O meu, no caso, é “Na Natureza Selvagem”, lançado nos cinemas há 15 anos, em 19 de setembro de 2007.


Apesar de ser uma obra memorável, tenho a noção de que não se trata de um clássico revolucionário do cinema. Mas o que importa é a emoção despertada através das suas duas horas e meia de duração. E nesse sentido, poucos filmes atingem o seu objetivo de modo tão certeiro e catártico.


A saga de Alexander Supertramp já é conhecida por muita gente, mas o longa possui várias camadas, que impedem o espectador de sair a mesma pessoa depois de sua exibição.


Apesar da visão romantizada do longa, e da já conhecida crítica ao sistema capitalista abordada tanto no filme quanto no livro, o detalhe mais importante da história é a tomada de consciência do ser humano.


Seja no livro ou no filme, esse momento na vida de Alexander Supertramp (ou Christopher McCandless) chegou de modo tardio.

De todo modo, essa percepção (fornecida não apenas pela história real, mas também, pelo relato jornalístico e o roteiro inspirado do longa), encontra-se à altura da nossa própria mente, em uma das frases mais célebres do pequeno grande clássico que esse filme se tornou:


“A felicidade só é real quando compartilhada.”


Assim sendo, nunca é tarde para abusar da velha máxima: assista ao filme, leia o livro e escute a (maravilhosa) trilha sonora, com a autoria de um “certo” Eddie Vedder.


Em um mundo em desconstrução como o nosso, garanto que não há pedida melhor!


-Hique Romanine

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