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Rosário: Luís Couto



Nasceu hoje o que considero o disco do ano até então! Tive a sorte de devorar essas canções dias antes do lançamento e posso afirmar que, em "Rosário", meu querido amigo Luís Couto se lança em carreira solo de forma brilhante. Em conversas com ele, entendi a importância que esse trabalho tem em sua vida. Como amante da música, este disco representa uma chance de recomeço, com um olhar sobre si mesmo e o impacto de suas raízes em sua obra. Mas vou além: essas 9 faixas vão tocar o coração de muita gente, assim como tocaram o meu. É ótimo saber que a nossa música está bem representada.


Pois bem, Luís Couto é conhecido no circuito do rock independente pelas bandas Devise e Churrus, o músico mineiro se mudou para Estocolmo em 2023 e explora novos sons em seu primeiro disco solo.


Desde o fim da Devise (@bandadevise), Luís Couto passou por um período parecido com um ano sabático para refrescar suas ideias musicais e conseguir se distanciar da história que escreveu até aqui enquanto artista. Desde 2023 o mineiro vive em Estocolmo, na Suécia. Mergulhando nas saudades de casa enquanto se estabelece no país, constrói uma nova vida e se reinventa como compositor.


Como é citado na faixa “Um Minuto”, quando não se sabe por onde começar, seja você mesmo. Representando bem o momento do músico. E para se encontrar consigo mesmo, Luís revisita seu passado e suas raízes em seu álbum de estreia. Homenageia o lugar e as pessoas que o formaram enquanto ser humano e artista. “Rosário”, nome do bairro onde cresceu, também tem uma relação direta com a essência de sua família, que tem papel marcante no Congado da cidade, manifestação cultural e religiosa afro-brasileira.


Apesar da vontade de fazer algo novo, Luís não deixa de abordar nas letras, temas que já foram presentes em sua obra: o olhar sobre o cotidiano, a injustiça social-econômica, a destruição do mundo pelo homem e a religião como forma de alienação.


"Esse lançamento significa um recomeço. O primeiro disco solo de um artista que ficou mais de dez anos à frente de uma banda que ocupava uma grande parte dos seus dias e que foi, de certa forma, importante na história de várias pessoas. Alguém que se mudou de país e precisou se reinventar na música e na vida. E pra começar de novo, aqui da Suécia, eu precisei entender melhor quem eu sou, de onde eu vim, o lugar que eu posso e devo ocupar nesse mundo como artista sul-americano, brasileiro, que foi criado no interior de Minas Gerais, em Bom Despacho, no bairro do Rosário. “ - Luís Couto


Mais sobre Luís Couto:


Luís nasceu em Bom Despacho (Minas Gerais) entre artistas e entusiastas. A música faz parte de sua vida desde o berço e começou a tocar piano aos 9 anos, mas a trajetória no indie rock só teve início aos 20, quando convidado a ingressar como guitarrista da Churrus. Banda indie/shoegaze/dream pop baseada em São João Del Rei que faz parte do selo Midsummer Madness e já abriu para J Mascis (Dinosaur Jr) no Circo Voador. Paralelamente, fundou uma nova banda: a Devise nasceu inspirada no Britpop, madchester e rock alternativo dos anos 2000.


A Devise conquistou projeção no cenário do rock independente brasileiro. Em mais de dez anos ativa, com três álbuns, dois EPs e diversos singles, foi presença constante nos principais portais de música e cultura do Brasil como Popload, G1, O Globo, Estado de Minas, Tenho Mais Discos Que Amigos e outros. Em 2022, foram notícia por chamarem a atenção de Julian Casablancas, vocalista dos Strokes, que elogiou a versão da banda para “Is This It”. Foram vencedores do Festival de Clipes e Bandas, Festival Claro Que é Rock 98FM (BH) e Prêmio Dynamite (melhor disco de rock de 2021), além de ter sido escolhida pelo Converse Rubber Tracks.


Longe de casa, Luís lança agora seu primeiro disco, combinando seu estilo próprio de compor com elementos da música brasileira.


Contribuíram para esse disco:

Violoncelo:

Carolina Rodrigues

Bateria e Percussões:

Crase

Edu Gonçalves

Gabriel Corrêa

Contrabaixo:

André Carvalho

Bruno Retes

Cebola

Luiz Paiva

Piano e Teclados:

Bernardo Cipriano

Luís Couto

Violões e Guitarras:

Lucas Bonza

Luís Couto

Engenharia de Gravação:

Bernardo Bauer

Felipe D’Angelo

Juliano Rosa

Rafa Bicalho

Mixagem e Masterização:

Leonardo Marques (Ilha do Corvo)

exceto em “Postal”, por Felipe D'Angelo

Fotos e Design Gráfico:

Renato Tavares

Gabriel Caetano

Gravado em Belo Horizonte e Estocolmo.

 
 
 

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©2020 por Troque o Disco. Gui Freitas

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