O que é bom deve ser compartilhado e hoje estou aqui pra falar do MaM, que é um projeto muito legal que promete aquecer bastante o cenário musical de Minas Gerais, cidade que tanto amo e que conheci pessoas que quero levar pra sempre comigo.
O intuito do projeto é lapidar a musicalidade de artistas iniciantes e prepará-los para o mercado. Localizado em Belo Horizonte, atua no fomento da cultura local, tornando novos talentos em profissionais, fornecendo suporte desde a composição até o lançamento.
O projeto é liderado por dois músicos residentes da cidade: Carol Figueiredo e Dan Oliveira, ambos com expertise em produção musical. Hoje, o projeto expandiu para muito além desse campo e tem um ecossistema fechado, oferecendo assistência da composição à divulgação, em parceria com a Sony e com a Symphonic Distribution.
Os fundadores
Os fundadores possuem um currículo forte. Carol estudou música no Souza Lima & Berklee. Lá, conviveu com grandes nomes da música como Roberto Menescal, Sizão Machado (baixista do Djavan e da Elis Regina), Nenê (baterista da Elis Regina) e André Marques (atual pianista do Hermeto Pascoal). Além disso, como cantora e compositora, lançou dois discos.
Dan Oliveira formou-se em violão erudito e violão popular. Ganhou reconhecimentos como o Prêmio Jovem Instrumentista BDMG em 2012. Como cantor e violonista, gravou os DVDs "Lua Clareou (2015)" com Saulo Laranjeira e "Tênis + Clube ao Vivo no Circo Voador (2019)" com Lô Borges. Além de ter dividido palcos com grandes nomes, como Vander Lee e Cláudio Venturini.
Juntos atacam em duas frentes, não só na produção musical, mas na produção executiva. Além de atuar na descoberta da sonoridade que o artista mais se identifica, o selo trabalha na sua inserção no mercado fonográfico. O contato com outros profissionais do meio, a inserção em eventos, a experiência em palcos, favorecem a consolidação dos músicos como profissionais.
Crescimento e maturidade musical: frutos do trabalho do MaM
Apesar de ser um trabalho meticuloso, que demanda tempo para articulação, os resultados da ação do MaM já circulam. Cruvinel, por exemplo, foi um dos primeiros artistas produzidos pelo selo. Em 2020, a trajetória do músico se uniu ao projeto e juntos lançaram o single “Ainda Espero”, que já na primeira semana atingiu o primeiro lugar no Viral BH. Hoje, o artista reúne mais de 600 mil streams no Spotify, com mais de 10 mil ouvintes mensais.
Porém, para além de números, os artistas que passaram, ou ainda caminham, junto ao MaM, têm suporte na construção de uma identidade musical forte e coesa. Os números são consequência do trabalho coletivo que resulta na construção da linguagem, posicionamento e identidade estilística dos músicos. Cruvinel hoje se solidificou como expoente da MPB na cena belo-horizontina, tocando em palcos importantes, como nos festivais A Ilha e Summertimes.
Flor Grassi foi outro exemplo do que o esforço do selo pode resultar. A cantora e compositora, com o single “Saudade Invade”, atingiu 120 mil streams em uma semana no Spotify. A artista conseguiu consolidar no primeiro lançamento uma identidade forte que mistura o clássico da MPB, encabeçado por artistas como João Gilberto e Caetano Veloso, ao contemporâneo.
O selo também foi quem lançou a artista Sophi, que hoje já caminha no mercado com maturidade, acumulando mais de 2 milhões de streams no Spotify. A música "Obsoleta" lançada junto ao MaM foi o primeiro passo autoral da compositora, que com ele atingiu outros rumos.
Diogo Lucrécio - Só Pra Te Ver Passar
Dia 16 de junho
O primeiro lançamento do mês de junho será do artista Diogo Lucrécio, que canta sobre sentimentos complicados na juventude. A música abre caminhos para o lançamento de um EP que virá ainda este ano. Num pop rock dançante, a letra versa sobre os incontroláveis ciclos da vida. Segundo o artista “o que já foi bom, pode não ser mais hoje” e a música fala sobre aceitar mudanças como essas. Algumas coisas ficam para trás e o verso “Só Pra te Ver Passar” fala da tentativa de se manter conectado a elas, mesmo que de longe, pela observação.
Uma de suas maiores influências é Cazuza, que de alguma forma parece ter influenciado o tom irônico tomado nos versos. A sonoridade rock n’ roll atravessa os trabalhos do artista e, neste, aparece de forma mais leve e alegre, em contraste com a letra por vezes sarcástica. O single contará com um vizualizer abstrato e metafórico, dirigido e gravado por Gabriel Brescia.
Gabriel Cardoso - Meu Carnaval se Foi
Dia 23 de junho
Gabriel Cardoso também segue um dos grandes focos estilísticos do MaM, que é a MPB clássica. Produzida pelo selo, o resultado é uma marchinha moderna, que usa a metáfora do Carnaval para representar as fases de um amor. Muito jovem, o single é a primeira música autoral do artista, mas chega com a força de um trabalho coeso e inovador.
Ele estreia com o trabalho autoral com a produção do Música aos Montes, que captou de forma cuidadosa a identidade do artista e auxiliou no processo de concretizá-la nos timbres, arranjos e levada da música.
É isso galera,abaixo o contato do MaM:
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